O Zootroscópio é um aparelho inventado por William Horner,
um relojoeiro inglês, em 1834. É um precursor da animação, tendo em vista que
este foi inventado antes do cinema. O Princípio é muito simples, consiste em
desenhos feitos em sequencia completando um ciclo, aí é colocado em um tambor
giratório onde, quando acionado, se observa pelas frestas a ilusão de movimento.
Imagem do Zootroscópio
Pessoas produzindo os desenhos
para a oficina do Zootroscópio
Pessoas produzindo os desenhos
para a oficina do Zootroscópio
Neste exemplo, realizado no último sábado no Anima Mundi em Curitiba, foi utilizado 16 desenhos de uma ovelha:
Ovelhas que desenhei na oficina
para criar a ilusão de movimento
Colocando as imagens no Zootroscópio.
Ao colocar no Zootroscópio obtivemos a ilusão de movimento:
Entradas para o Anima Mundi custam entre R$ 4 e R$ 8
Curitiba recebe, a partir desta sexta-feira dia 21, a versão itinerante do festival Anima Mundi. Durante uma semana, serão apresentados 60 animações, de diversas partes do mundo. Os filmes, na maioria curta-metragens, foram selecionados especialmente para serem apresentados na capital paranaense.
Os filmes foram divididos em 11 sessões temáticas, cada uma delas com 1h de duração. Além de trabalhos brasileiros, há animações de vários outros países, como Rússia, Dinamarca, China, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos.
Além disso, também haverá oficinas gratuitas sobre a criação de animações. Nelas, os participantes vão poder fazer seus próprios filmes. Os trabalhos desenvolvidos nas oficinas ficarão disponíveis na página oficial do Anima Mundi.
Poucos dispositivos no mundo da psicologia penetraram na cultura popular de forma tão forte quanto o famoso teste de manchas de tinta de Hermann Rorschach, que ainda divide psicólogos de diversos países.
Muitos artistas foram influenciados pelas manchas de tinta de Rorschach, como Andy Warhol, que criou uma série de "pinturas de Rorschach" em 1984
Mas o que é o teste de manchas de tinta Rorschach? O teste consiste em 10 placas, com borrões de tintas simétricos para ambos os lados.
O Rorschach é o que psicólogos chamam de um teste projetivo. A ideia básica é de que quando é mostrada a uma pessoa uma imagem sem sentido, como uma mancha de tinta, a sua mente irá trabalhar bastante para dar um significado a este estímulo, e tal atribuição de sentido é gerada pela mente.
Ao perguntar à pessoa o que elas veem na mancha de tinta, elas podem estar na verdade falando de si mesmas e como elas projetam um significado sobre o mundo verdadeiro. Podemos ainda associar a uma forma e leitura de imagem, uma imagem que na verdade é "montada" na mente do individuo. É como observar uma obra do abstracionismo, que não venha a ter desenhos figurativos, mas que mesmo assim, vamos tentar encontrar formas e desenhos semelhantes a representações do real na obra.
Porém, seu inventor, Hermann Rorschach, nunca tinha a intenção de criar um teste de personalidade.
Existem muitas críticas ao teste de Rorschach, alguns não confiam na sua credibilidade ( dois avaliadores podem ter conclusões de personalidade diferentes para um mesmo paciente) , que funções do mundo externo sempre irão tender a nos influenciar ( nas nossas escolhas) , e que ainda, a leitura de imagem irá variar de pessoa para pessoa conforme sua vivência até hoje.
Rorschach no cinema e quadrinhos:
Rorschach é um super herói/ anti herói da aclamada série Watchmen, publicada pela DC Comics em 86.
A máscara exibe uma mancha de tinta que está em constante movimentação que se baseia nos desenhos ambíguos do teste de Rorschach.Rorschach é o único vigilante ativo após a lei Keene, que tornou ilegal a atuação de super-heróis, vigilantes mascarados e justiceiros. Rorschach investiga o assassinato de um homem chamado Edward Black, descobrindo que ele era o comediante, um dos dois únicos heróis patrocinados pelo governo. Ele acredita que alguém está escolhendo super-heróis, fantasiados aposentados, tendo em vista que sua teoria se fortalece quando o Doutor Manhattan é forçado ao exílio e quando Adrian Veidt, o Ozymandias, um ex-vigilante, é alvo de tentativa de assassinato.
Relação entre arte bruta e a resposta-Rorschach
A expressão arte bruta foi cunhada pelo francês Jean Dubuffet (1901-1985) em 1947, com o objectivo de caracterizar o trabalho produzido fora do sistema tradicional e profissional da arte, que o artista considerava mais autêntico e verdadeiro que o dos artistas eruditos. Desta forma, o conceito de arte bruta pretendia englobar produções muito diversificadas realizadas por crianças, por doentes mentais e por criminosos, que, em comum, apresentavam um carácter espontâneo e imaginativo.
No sentido em que podemos perspectivar a resposta-Rorschach como um ato de criação artística de um indivíduo pertencente aos autres de que fala Dubuffet, a prova projectiva de Rorschach torna-se, assim, passível de uma leitura segundo a noção de arte bruta. Semelhanças, mas também diferenças, podem justificar o exercício de revisar a prova segundo a arte bruta de Dubuffet. De entre as semelhanças destacaríamos os factos de:
1. Em ambas estarmos perante atos de criação artística genuínos, sem considerações ou propósitos estéticos significativos e relativamente independentes da cultura vigente;
2. Os criadores serem, de forma simplista, pertencentes a uma mesma população, neste caso, psiquiátrica;
3. A relação do sujeito criador com o mundo ser incontornável, ou pelo seu distanciamento voluntário – arte bruta – ou pela sua máxima confrontação – resposta-Rorschach.
As diferenças mais relevantes compreenderiam os seguintes aspectos:
1. Enquanto na arte bruta se pretende atingir uma forma de arte tão intocada quanto possível pela cultura, ou seja, com origem quase exclusiva na interioridade e na linguagem própria do sujeito criador, na resposta-Rorschach o ato de criação do sujeito é feito através de um estímulo exterior. A primeira remete para uma interioridade, a segunda para uma interioridade que responde a um mundo exterior;
2. A arte bruta é executada e traduzida numa determinada forma enquanto que a resposta-Rorschach é exclusivamente verbalizada. A primeira tem uma tradução material, a segunda uma tradução verbal e mental.
Poderíamos, então, conceber estas duas formas de criação artística da seguinte forma:
a) arte bruta como movimento de criação de arte de dentro para fora, em que o sujeito cria a partir da sua interioridade uma realidade material exterior a si, e
b) resposta-Rorschach como movimento de arte de fora para dentro, em que o sujeito cria a partir do mundo exterior uma realidade mental e interior (ainda que o examinador só aceda ao exteriorizado pela verbalização do paciente). Seriam, nesta perspectiva, movimentos artísticos paralelos e em sentidos opostos de sujeitos comparáveis – na sua condição de doentes psiquiátricos e na sua relação com um mesmo mundo exterior.
Aconteceu em Virginia no Estados Unidos, uma mulher comprou a obra de arte em uma loja de "cacarecos" por 7 dólares a obra que está na figura abaixo, isso mesmo, 14 reais por uma obra que pode ser nada mais nada menos que de Pierre-August Renoir, o "Paysage Bords de Seine" avaliado em aproximadamente 100 mil dólares.
A mulher que prefere ficar no anonimato, manteve a obra em sua casa durante um ano em diferentes paredes de sua casa, só há pouco tempo decidiu remover a moldura com a intenção de reutilizá-la. E olhando mais atentamente para a obra, a mulher percebeu que a pintura levava a assinatura de Renoir e decidiu levar em uma casa de leilões para uma avaliação antes de jogá-la no lixo.
A Anne Norton Craner, especialista da casa de leilões Potomack Company; foi quem examinou a obra e segundo sua opinião, a pintura é um tesouro perdido de Renoir. O quadro, que mostra um rio com rápidas pinceladas de cor violeta, foi provavelmente pintado em 1879. Segundo os últimos registros, a obra foi adquirida pela última vez por um advogado, em 1926, em Paris, e ninguém sabe como foi enfim parar na Virgínia. A atual dona não pretende ficar com a obra impressionista, que vai a leilão no próximo dia 29.
Aconteceu nos dias 24 e 25 de agosto,
o I SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ, promovido por diversas instituições de
ensino que desenvolvem o PIBID. A abertura aconteceu no Teatro PAX, onde o público
superou as expectativas dos organizadores, contando com a presença de acadêmicos
e professores de diversas universidades, tais como: UEL, UEM, UFPR, UTFPR, PUC,
UNIOESTE, UNICENTRO, entre outras. A abertura contou com uma apresentação
artística¹ de representantes da
Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (FAFIUV) e a
palestra da professora Profª Fernanda Scaciota Simões da Silva –
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais da SEED/PR.
O evento contou com a participação de
supervisores, coordenadores,
professores e alunos que durante os dois dias, compartilharam as experiências
vividas no cotidiano das escolas, as práticas exitosas conquistadas, os
materiais produzidos e as pesquisas realizadas.
Tivemos a oportunidade de conhecer, socializar,
discutir e repensar, sobre a realidade escolar atual e o que tem acontecido em
nossas Instituições formadoras, como disse a professora coordenadora do evento
Maria Odete Vieira Tenreiro, (segundo a noticia de 23/08/2012 do site
portal.uepg.br)
Tivemos
mesas redondas, apresentações de pôsteres e debates. O encontro contou ainda
com a exposição de material didático e o lançamento de livros e apresentações
culturais, destacando-se o lançamento do livro da professora Ana Luiza Ruschel
Nunes, do Departamento de Artes da UEPG e a exposição de obras dos acadêmicos
de Artes Visuais do PIBID 2009.
O evento
foi de grande valia, pois tivemos a troca de experiências e conhecimentos,
assim abrindo-nos a visão sobre nosso projeto e mais ainda sobre a realidade
educacional estadual.
No
dia 22 de agosto de2012 os acadêmicos do Curso de Artes e integrantes do
PIBID, organizaram uma oficina com os
alunos do Colégio Estadual Arnaldo Jansen.
As
oficinas envolveram alunos do Ensino Médio de várias turmas, sendo que em
algumas delas houve também a participação da professora regente.
A primeira atividade proposta pelos pibidianos
foi:
ISOGRAVURA -
técnica que consiste em:
· Fazer o
desenho no isopor com prego quente;
· Passar tinta
guache e transferir para o papel sulfite
ou canson em forma de carimbo.
MONOTIPIA – técnica que consiste
em:
·Passar a tinta numa superfície lisa – vidro acrílico
ou folha de transparência.
·Nesse caso usamos folha de transparência, tinta
guache e pincel
· desenhar
com o dedo e colocar folha de sulfite ou canson em cima do desenho,
· logo em
seguida tirar.
Ambas as
técnicas podem ser repetidas várias vezes.