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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Zootroscópio no Anima Mundi 2012


O Zootroscópio é um aparelho inventado por William Horner, um relojoeiro inglês, em 1834. É um precursor da animação, tendo em vista que este foi inventado antes do cinema. O Princípio é muito simples, consiste em desenhos feitos em sequencia completando um ciclo, aí é colocado em um tambor giratório onde, quando acionado, se observa pelas frestas a ilusão de movimento.

Imagem do Zootroscópio



Pessoas produzindo os desenhos 
para a oficina do Zootroscópio 

 Pessoas produzindo os desenhos 
para a oficina do Zootroscópio




Neste exemplo, realizado no último sábado no Anima Mundi em Curitiba, foi utilizado 16 desenhos de uma ovelha:

Ovelhas que desenhei na oficina 
para criar a ilusão de movimento
Colocando as imagens no Zootroscópio.

Ao colocar no Zootroscópio obtivemos a ilusão de movimento:



Referência:
Barbosa Junior, Alberto Lucena
Arte da animação. Técnica e estética através da história / Alberto Lucena Barbosa Junior. – São Paulo : Editora SENAC São Paulo, 2002.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Anima Mundi 2012

Entradas para o Anima Mundi custam entre R$ 4 e R$ 8

Curitiba recebe, a partir desta sexta-feira dia 21, a versão itinerante do festival Anima Mundi. Durante uma semana, serão apresentados 60 animações, de diversas partes do mundo. Os filmes, na maioria curta-metragens, foram selecionados especialmente para serem apresentados na capital paranaense.
Os filmes foram divididos em 11 sessões temáticas, cada uma delas com 1h de duração. Além de trabalhos brasileiros, há animações de vários outros países, como Rússia, Dinamarca, China, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos.
Além disso, também haverá oficinas gratuitas sobre a criação de animações. Nelas, os participantes vão poder fazer seus próprios filmes. Os trabalhos desenvolvidos nas oficinas ficarão disponíveis na página oficial do Anima Mundi.
Todas as sessões vão ocorrer no Shopping Crystal, que fica na Rua Comendador Araújo, 731, no Bairro Batel. As entradas custam R$ 8 a inteira e R$ 4 a meia. A programação completa está disponível no site do evento (http://www.animamundi.com.br/pt/festival/itinerante/programacao-curitiba:714.html )
O grupo do PIBID irá participar do evento, na Terça-feira ( dia 25) , participando de palestras, oficinas e eventos no Anima Mundi,
Fonte: G1 notícias.


Arte e Psicologia: Teste de Rorschach

Poucos dispositivos no mundo da psicologia penetraram na cultura popular de forma tão forte quanto o famoso teste de manchas de tinta de Hermann Rorschach, que ainda divide psicólogos de diversos países.

Muitos artistas foram influenciados pelas manchas de tinta de Rorschach, como Andy Warhol, que criou uma série de "pinturas de Rorschach" em 1984



Mas o que é o teste de manchas de tinta Rorschach? O teste consiste em 10 placas, com borrões de tintas simétricos para ambos os lados.

O Rorschach é o que psicólogos chamam de um teste projetivo. A ideia básica é de que quando é mostrada a uma pessoa uma imagem sem sentido, como uma mancha de tinta, a sua mente irá trabalhar bastante para dar um significado a este estímulo, e tal atribuição de sentido é gerada pela mente.

Ao perguntar à pessoa o que elas veem na mancha de tinta, elas podem estar na verdade falando de si mesmas e como elas projetam um significado sobre o mundo verdadeiro. Podemos ainda associar a uma forma e leitura de imagem, uma imagem que na verdade é "montada" na mente do individuo. É como observar uma obra do abstracionismo, que não venha a ter desenhos figurativos, mas que mesmo assim, vamos tentar encontrar formas e desenhos semelhantes a representações do real na obra.

Porém, seu inventor, Hermann Rorschach, nunca tinha a intenção de criar um teste de personalidade.

Existem muitas críticas ao teste de Rorschach, alguns não confiam na sua credibilidade ( dois avaliadores podem ter conclusões de personalidade diferentes para um mesmo paciente) , que funções do mundo externo sempre irão tender a nos influenciar ( nas nossas escolhas) , e que ainda, a leitura de imagem irá variar de pessoa para pessoa conforme sua vivência até hoje.

Rorschach no cinema e quadrinhos:




Rorschach é um super herói/ anti herói da aclamada série Watchmen, publicada pela DC Comics em 86.
A máscara exibe uma mancha de tinta que está em constante movimentação que se baseia  nos desenhos ambíguos do teste de Rorschach.Rorschach é o único vigilante ativo após a lei Keene, que tornou ilegal a atuação de super-heróis, vigilantes mascarados e justiceiros. Rorschach investiga o assassinato de um homem chamado Edward Black, descobrindo que ele era o comediante, um dos dois únicos heróis  patrocinados pelo governo. Ele acredita que alguém está escolhendo super-heróis, fantasiados aposentados, tendo em vista que sua teoria se fortalece quando o Doutor Manhattan é forçado ao exílio e quando Adrian Veidt, o Ozymandias, um ex-vigilante, é alvo de tentativa de assassinato.



Relação entre arte bruta e a resposta-Rorschach



A expressão arte bruta foi cunhada pelo francês Jean Dubuffet (1901-1985) em 1947, com o objectivo de caracterizar o trabalho produzido fora do sistema tradicional e profissional da arte, que o artista considerava mais autêntico e verdadeiro que o dos artistas eruditos. Desta forma, o conceito de arte bruta pretendia englobar produções muito diversificadas realizadas por crianças, por doentes mentais e por criminosos, que, em comum, apresentavam um carácter espontâneo e imaginativo.

No sentido em que podemos perspectivar a resposta-Rorschach como um ato de criação artística de um indivíduo pertencente aos autres de que fala Dubuffet, a prova projectiva de Rorschach torna-se, assim, passível de uma leitura segundo a noção de arte bruta. Semelhanças, mas também diferenças, podem justificar o exercício de revisar a prova segundo a arte bruta de Dubuffet. De entre as semelhanças destacaríamos os factos de:

1. Em ambas estarmos perante atos de criação artística genuínos, sem considerações ou propósitos estéticos significativos e relativamente independentes da cultura vigente;

2. Os criadores serem, de forma simplista, pertencentes a uma mesma população, neste caso, psiquiátrica;

3. A relação do sujeito criador com o mundo ser incontornável, ou pelo seu distanciamento voluntário – arte bruta – ou pela sua máxima confrontação – resposta-Rorschach.

As diferenças mais relevantes compreenderiam os seguintes aspectos:

1. Enquanto na arte bruta se pretende atingir uma forma de arte tão intocada quanto possível pela cultura, ou seja, com origem quase exclusiva na interioridade e na linguagem própria do sujeito criador, na resposta-Rorschach o ato de criação do sujeito é feito através de um estímulo exterior. A primeira remete para uma interioridade, a segunda para uma interioridade que responde a um mundo exterior;

2. A arte bruta é executada e traduzida numa determinada forma enquanto que a resposta-Rorschach é exclusivamente verbalizada. A primeira tem uma tradução material, a segunda uma tradução verbal e mental.

Poderíamos, então, conceber estas duas formas de criação artística da seguinte forma:
 a) arte bruta como movimento de criação de arte de dentro para fora, em que o sujeito cria a partir da sua interioridade uma realidade material exterior a si, e 
b) resposta-Rorschach como movimento de arte de fora para dentro, em que o sujeito cria a partir do mundo exterior uma realidade mental e interior (ainda que o examinador só aceda ao exteriorizado pela verbalização do paciente). Seriam, nesta perspectiva, movimentos artísticos paralelos e em sentidos opostos de sujeitos comparáveis – na sua condição de doentes psiquiátricos e na sua relação com um mesmo mundo exterior.



E você, o que vê nessa imagem?

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Curiosidades nas artes: 7 dólares por uma obra que pode ser de Renoir

Aconteceu em Virginia no Estados Unidos, uma mulher comprou a obra de arte em uma loja de "cacarecos" por 7 dólares a obra que está na figura abaixo, isso mesmo, 14 reais por uma obra que pode ser nada mais nada menos que de  Pierre-August Renoir, o "Paysage Bords de Seineavaliado em aproximadamente 100 mil dólares.

"Paysage Bords de Seine"- Pierre-August Renoir
A mulher que prefere ficar no anonimato, manteve a obra em sua casa durante um ano em diferentes paredes de sua casa, só há pouco tempo decidiu remover a moldura com a intenção de reutilizá-la. E olhando mais atentamente para a obra,  a mulher percebeu que a pintura levava a assinatura de Renoir e decidiu levar em uma casa de leilões para uma avaliação antes de jogá-la no lixo.

A Anne Norton Craner, especialista da casa de leilões Potomack Company; foi quem examinou a obra e  segundo sua opinião, a pintura é um tesouro perdido de Renoir. O quadro, que mostra um rio  com rápidas pinceladas de cor violeta, foi provavelmente pintado em 1879.

 Segundo os últimos registros, a obra foi adquirida pela última vez por um advogado, em 1926, em Paris, e ninguém sabe como foi enfim parar na Virgínia.
A atual dona não pretende ficar com a obra impressionista, que vai a leilão no próximo dia 29.


sábado, 8 de setembro de 2012

I SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ


Aconteceu nos dias 24 e 25 de agosto, o I SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ, promovido por diversas instituições de ensino que desenvolvem o PIBID. A abertura aconteceu no Teatro PAX, onde o público superou as expectativas dos organizadores, contando com a presença de acadêmicos e professores de diversas universidades, tais como: UEL, UEM, UFPR, UTFPR, PUC, UNIOESTE, UNICENTRO, entre outras. A abertura contou com uma apresentação artística¹ de representantes da Faculdade Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (FAFIUV) e a palestra da professora Profª Fernanda Scaciota Simões da Silva – Diretoria de Políticas e Programas Educacionais da SEED/PR.
O evento contou com a participação de supervisores, coordenadores, professores e alunos que durante os dois dias, compartilharam as experiências vividas no cotidiano das escolas, as práticas exitosas conquistadas, os materiais produzidos e as pesquisas realizadas.
Tivemos a oportunidade de conhecer, socializar, discutir e repensar, sobre a realidade escolar atual e o que tem acontecido em nossas Instituições formadoras, como disse a professora coordenadora do evento Maria Odete Vieira Tenreiro, (segundo a noticia de 23/08/2012 do site portal.uepg.br)

Tivemos mesas redondas, apresentações de pôsteres e debates. O encontro contou ainda com a exposição de material didático e o lançamento de livros e apresentações culturais, destacando-se o lançamento do livro da professora Ana Luiza Ruschel Nunes, do Departamento de Artes da UEPG e a exposição de obras dos acadêmicos de Artes Visuais do PIBID 2009.
O evento foi de grande valia, pois tivemos a troca de experiências e conhecimentos, assim abrindo-nos a visão sobre nosso projeto e mais ainda sobre a realidade educacional estadual.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A arte na Escola


                No dia 22 de agosto de2012 os acadêmicos do Curso de Artes e integrantes do PIBID,  organizaram uma oficina com os alunos do Colégio Estadual Arnaldo Jansen.  

                As oficinas envolveram alunos do Ensino Médio de várias turmas, sendo que em algumas delas houve também a participação da professora regente.

                 A primeira atividade proposta pelos pibidianos foi:
ISOGRAVURA - técnica que consiste em:
·          Fazer o desenho no isopor com prego quente;
·          Passar tinta guache e transferir  para o papel sulfite ou canson em forma de carimbo.
               MONOTIPIA – técnica que consiste em:
·         Passar a tinta numa superfície lisa – vidro acrílico ou folha de transparência.
·         Nesse caso usamos folha de transparência, tinta guache e pincel
·          desenhar com o dedo e colocar folha de sulfite ou canson em cima do desenho,
·          logo em seguida tirar.
Ambas as técnicas podem ser repetidas várias vezes.


























               










 Todos participaram com entusiasmo e interesse.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PIBID em Minas Gerais


 Semana passada alunos do PIBID e alunos do curso de Artes Visuais da UEPG estiveram em Minas Gerais, conhecendo mais sobre o Barroco. Estivemos nas cidades de Ouro Preto, Mariana e Congonhas, cidades históricas com obras do artista Antônio Francisco Lisboa - O Aleijadinho e de pintores como Manuel Athaíde.

 Grupo PIBID em Mariana
Foto: Jéssyka Fipke

O Aleijadinho é sem dúvida, o artista colonial brasileiro mais estudado e conhecido. Aleijadinho nasceu em Vila Rica no ano de 1730. Filho de escrava com um mestre-de-obras português. Iniciou sua vida artística ainda na infância, observando o trabalho de seu pai que também era entalhador.
retrato Aleijadinho 
Fonte: http://agenciafm.blogspot.com.br/2010/04/saiba-como-age-gangue-do-aleijadinho.html

Por volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença degenerativa nas articulações. Aos poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos. Pedia a um ajudante para amarrar as ferramentas em seus punhos para poder esculpir e entalhar. Morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de 1814. O conjunto de sua obra foi reconhecido como importante muitos anos depois. Atualmente, Aleijadinho é considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro.

Igreja Bom Jesus do Matozinhos em Congonhas

fonte: http://sfgcausos.zip.net/arch2010-08-01_2010-08-07.html
  Detalhe da igreja
 Foto: Jéssyka Fipke
A igreja Bom Jeus do Matozinho e os profetas em pedra sabão,obras do artista mineiro Aleijadinho mostra toda a genialidade do artista. 

Praça Tiradentes -Ouro Preto.

Foto: Jéssyka Fipke

Será realizada uma exposição de fotografias de Minas Gerais, processo ainda em andamento. Logo teremos mais informações que serão postadas aqui no blog.
Boa tarde!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Incendio no Rio de Janeiro destrói obras de arte e serve de alerta.

Um incendio em um casarão no rio destruiu varias obras de arte e chama a atenção para o risco que essas obras no país, vários casarões antigos e com pouca segurança abrigam peças valiosas. O casarão destruído pertencia a Jean Boghici (colecionador de arte romeno que tinha um casarão em copacabana), entre as peças queimadas haviam quadros de Di Cavalganti e Guignard. Após o acontecido críticos de artes alertam que se nada mudar o Brasil corre risco de perder outras obras valiosas.

Em conversa retirada do jornal R7 o crítico e mestre em arte Oscar D'Ambrosio tem o seguinte a dizer:

R7 – Como o mercado de arte reagiu à notícia do incêndio no apartamento do colecionador romeno Jean Boghici, em Copacabana, no Rio?
Oscar D’Ambrosio – Em primeiro lugar, a gente precisa lembrar que esse tipo de acervo pessoal no Brasil é muito mal guardado e com condições de segurança muito baixas. Infelizmente, não há muita surpresa em notícias como essa. Há pouco tempo, tivemos o incêndio do acervo do Helio Oiticica, em 2009. Infelizmente, o Brasil não tem tradição de conservação de acervo com segurança e uso de novas técnicas adequadas. Não existe uma cultura em relação a isso. Em São Paulo, há artistas que guardam acervos em galpões. Isso é um perigo para a cultura nacional. Por exemplo, no caso do Jean, ele tinha acervo de Di Cavalcanti e Tarsila. Se nada mudar, a tendência é que isso aconteça cada vez mais. É uma situação seríssima que só tende em se agravar. Muitas vezes os herdeiros dos colecionadores não têm interesse, e muitas vezes cultura, para perceber, para preservar esse materiais, que deterioram ou ficam sujeito a este tipo de calamidade. Acho que nos próximos 30 anos muita coisa pode se perder. Isso sem falar nas obras que estão no interior...



R7 – Há muitas obras de arte de importância nacional e mundial em situação semelhante, ou seja, sob risco?
Oscar D’Ambrosio – Quando a gente pensa em colecionador particular estamos falando de obras em ambiente que não temos ciência de como são. Herdeiros das famílias tradicionais de São Paulo têm importantes obras do modernismo sujeitas ao roubo, ao incêndio ou a qualquer tipo de intempérie. Eles não divulgam que têm a obra, com medo de assalto, mas acabam sujeitos a coisas desse tipo. Os casarões antigos têm parte elétrica muito deteriorada, assim como os velhos apartamentos, como são os de Copacabana. O Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco são os principais Estados onde há patrimônios importantes em risco.

R7 – O que deveria acontecer, em sua opinião, com as obras de artes importantes que pertencem a proprietários particulares? Deveria haver algum tipo de cuidado ou prestação de contas a órgãos públicos?
Oscar D’Ambrosio – Em um primeiro momento deveria existir uma conscientização de quem tem acervo importante na tentativa de preservarem o que possuem. Isso significa guardar adequadamente. Poderia haver um empréstimo dessas obras a museus, onde elas estariam em melhores condições. Instituições de estímulo à cultura deveriam incentivar as pessoas a fazerem isso. Mas é claro que eu sei que isso é muito difícil de acontecer, porque as obras têm muito valor, trata-se de um bem herdado. Mas também é preciso pensar na preservação da cultura nacional. Há que se levantar a discussão de preservar essas obras que são importantes para o Brasil, são obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Cândido Portinari, nomes importantes de nossa arte.

R7 – O senhor faz ideia de quanto valia os dois quadros destruídos?
Oscar D’Ambrosio – Isso varia muito. Não há como eu estimar um valor, porque dependeria do mercado. Obras desses dois artistas têm valor inestimável, sobretudo porque servem para entender o conjunto do artista como um todo. Não ter essas obras é uma perda. Qualquer obra de Di Cavalcanti ou de Guignard é uma obra do povo brasileiro de valor inestimável.

R7 – Qual a importância de Samba, de Di Cavalcanti, e A Floresta, de Guignard, os dois quadros queimados, para nossa arte?
Oscar D’Ambrosio – São obras importantíssimas do modernismo brasileiro. No caso do Di Cavalcanti, ela reflete essa característica dele pela busca da brasilidade, da mulher, da paisagem e da musicalidade brasileira. Di Cavalcanti e Heitor dos Prazeres, considerado um artista primitivista, foram os dois que mais exaltaram o samba. Já o Guignard foi um grande representante da paisagem mineira e foi fundador de uma escola de pintura em Minas Gerais. A obra dele é uma referência no Brasil.




Noticia retirada de: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/obras-de-arte-correm-risco-no-brasil-alerta-critico-apos-incendio-no-rio-20120814.html

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Algumas dicas de bons filmes para o fim de semana


Nesta semana, nosso blog traz algumas dicas filmes focados na ação de professores dentro da sala de aula e o comportamento dos alunos e sua interação com a escola com o passar do tempo.
Aí vai algumas indicações de filmes pra um momento de lazer e também um pouco de reflexão, tendo inúmeros exemplos de como ser professor pode ser complicado, porém, muitas vezes cercados de emoções e gratificações.



BOM FILME A TODOS!!!!


 
Sociedade dos Poetas Mortos – EUA 1989. Filme com Robin Williams e Ethan Hawke dirigido por Peter Weir. Filme ganahdor do Oscar de Melhor roteiro Original. Ambientado em 1959, o filme nos mostra um internato para garotos – Welton Academy, onde o ex-aluno e agora professor de Inglês John Keating (Robin Williams) tem uma forma diferente de ensinar, instigando os alunos o amor pela poesia, pelas artes e a rebeldia contra as convenções sociais. Os alunos, então, empolgados com as histórias do professor, ressuscitam a “Sociedade dos Poetas Mortos”, fundada por Keating em seu tempo de colegial. Os conflitos com os pais dos alunos e com os outros professores do internato surgem quando esses alunos questionam questões como liberdade e disciplina.

Meu mestre minha vida
Meu Mestre, Minha Vida – EUA 1989. Filme dirigido por John G. Avildsen. Com Morgan Freeman e Robert Guiullaume.  Arrogante e autoritário o professor Joe Clark (Morgan Freeman) é convidado a trabalhar na direção de uma escola tomada pela violência e drogas, traficantes entram na escola para atacar alunos que lhes devem dinheiro. Imbuído de métodos nada convencionais Joe Clark causa uma verdadeira revolução dentro da escola, aonde chega a ganhar a admiração de muitos de seus alunos.

Escritores da liberdade
Escritores da Liberdade – Alemanha/EUA 2007. Dirigido por Richard laGravenese e estrelado por Hilary Swank. O filme mostra um colégio conturbado, com inúmeros atos de violência, pobreza e preconceito na vida cotidiana escolar dos alunos. Erin Gruwell (Hilary Swank) depara-se também com um sistema de ensino corrompidos e desgastado pela falta de verba e incentivo.  Decidida a mudar o olhar dos seus Gruwell pede-lhes que escrevam sobre suas vidas e a partir de suas historias abre os olhos de seus alunos para a possibilidade de uma vida diferente e melhor.

 
Entre os Muros da Escola - França 2007. Dirigido por Laurent Cantet. François Marin (François Bégaudeau) é um professor do subúrbio de Paris. Ele se esforça para que seus alunos aprendam o conteúdo e tenham uma visão mais crítica sobre o que aprendem. Mas Marin depara-se com alunos sem educação para com os professores e apáticos dentro da sala de aula. Além disso, precisa lidar com os conflitos étnicos e culturais vividos por seus alunos, pois em sua classe há alunos franceses e imigrantes das ex-colônias da França na África.

A Onda - Alemanha 2008. Dirigido por Dennis Gansel. O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) em sua aula sobre Autocracia cria um debate sobre o tema “Anarquia”. Ele decide fazer um projeto com os alunos transformando a sala de aula em um tipo de governo. Com isso instiga seus alunos a pensarem como seria uma sociedade onde as regras e a disciplina predominassem e o que aconteceria com aqueles que não seguissem tais regras. Os alunos, então, criam “A Onda” e começam a por em pratica tudo o que o professor lhes falou gerando tumultos e agressão.

 
Ao Mestre, Com Carinho - Inglaterra 1967. Dirigido por James Clavell e estrelado por Sidney Poitier. Engenheiro desempregado Mark Thacheray (Poitier) consegue um trabalho temporário em uma escola no subúrbio de Londres. Os alunos, a principio, o tratam com bastante hostilidade, mas o professor mantém um pulso firme e procura respeitar cada aluno como adultos e responsáveis por seus atos. Dessa forma, o professor vai conquistando o respeito de seus alunos.

Escola da Vida. Canadá/EUA 2005. Dirigido por William Dear. Trás em seu elenco David Paymer e Ryan Reynolds. Um novo professor, Mr. D (Ryan Reynolds) chega a escola Fallbrook Middle School e chama muita atenção pelos seus métodos nada convencionais de dar aula. Os alunos acabam querendo ter aula com ele e deixando de lado o velho método do professor Matt Warner (David Paymer). Atacado pela inveja do novo professor e querendo conquistar o premio de melhor professor da escola, Matt irá fazer de tudo pra saber o que o novo professor tem que o faz tão diferente.

 Mentes Perigosas. EUA 1995. Dirigido por John N. Smith e estrelado por Michelle Pfeiffer. O drama gira em torno da ex-oficial da Marinha LouAnne Johnson, que pede demissão para realizar o sonho de dar aula de Inglês. Sua primeira escola é num subúrbio dos EUA, onde as drogas, violência e preconceito ditam as regras àqueles adolescentes. A principio, LouAnne (Michelle Pfeiffer) se sente coagida e não sabe muito bem como continuar lecionando, mas um colega professor lhe diz que ela precisa prender a atenção daqueles alunos para que consiga dar uma aula boa. LouAnne, a partir de uma aula sobre verbos, passa a trabalhar com o verbo “escolher”.

 
Adorável Professor. EUA 1995. Dirigido por Stephen Herek e estrelado por Richard Dreyfuss. O drama conta a história de um musico, que por questões de tempo pra compor sua sinfonia e de dinheiro decide lecionar em um colégio do interior dos EUA.  A principio sente certa hostilidade por parte dos alunos em se interessar pela musica e sua vida torna-se mais complicada quando sua mulher dá a luz a um menino com problemas de audição. Devido a todos esses problemas Mr. Holland (Richard Dreyfuss) se compromete ainda mais com afazeres na escola para ter um pouco mais de dinheiro, deixando de lado seu sonho de se tornar um grande compositor. Passados 30 anos Mr. Holland ainda está no mesmo colégio, mas a vida lhe reserva mais uma surpresa.  

 
Nosso Professor é um Herói. França 1996. Dirigido por Gérard Lauzier e estrelado por Gérard Depardieu. Em um subúrbio de Paris, um homem divorciado e forçado a morar num conjunto habitacional para poder ficar junto dos filhos se vê as voltas de dar aula em uma escola com problemas graves de agressões e ameaças aos professores e violência entre os alunos também. Mas com o passar do tempo, o professor Monier (Gérard Depardieu) vai conquistando o respeito dos alunos.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Um novo olhar

No dia 27 de junho de 2012, Vinícius Vitoriano, estudante do 2º ano de arquitetura e urbanismo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, nos fez uma apresentação, onde mostrou um pouco de sua arte de fotografar.
Ele nos contou que gosta de fotografar desde sua infância.
Hoje, com 20 anos, seu hobby ainda é a fotografia.  Essa paixão por registrar pequenos momentos e muitos lugar que se eternizam através da foto levou o menino Vinicius mais longe. Seu trabalho foi internacionalmente reconhecido quando um editor de revista de londres ficou interessado e curioso com seu artigo e suas fotos e publicou seu trabalho numa revista.  Seu trabalho ficou tão belo que mereceu um espaço na galeria do prédio da Pro-reitoria de extenção e assuntos Culturais -  Proex de Ponta Grossa com vínculo com a UEPG  com o título "Fotografia de Rua e Arquitetura". Usa a perspectiva e a profundidade.
Trabalhou com escultura e ser humano num contraste marcante, mostrando perspectiva e assimetria.  Em alguns momentos trabalhou fotos macros e outros coloridas.

Suas obras estão expostas até 20/07/2012, não deixede visitar!!! Vale a pena!!!!!

Para saber mais, sobre o olhar fotografico do Vinicius e suas incríveis fotos,visite o site: portal.uepg.br/noticias.php?id=2750  ou ainda:www.behance.net/viniciusvitoriano/frame e ainda
Vinícius Wolf no facebook

sábado, 23 de junho de 2012

7° Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná - FAP


Aconteceu durante os dias 20 a 22 de junho de 2012 o 7° Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná – FAP, com o tema: Pesquisa Como Criação.
Acadêmicos (as), da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, do curso de Licenciatura em Artes Visuais, sendo alguns integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, dos anos de 2010 e 2011, apresentaram trabalhos no evento.
 A acadêmica Jéssyka Fipke, integrante do 4° período do curso e bolsista do programa PIBID/2011 apresentou o trabalho com o título: O Trabalho da Arte Dentro da Deficiência Mental, este tema faz parte do trabalho de conclusão de curso da acadêmica que está em construção. O trabalho apresentou como pode-se trabalhar o ensino e o desenvolvimento da arte para as pessoas que possuem a deficiência mental, a acadêmica apresentou registros do trabalho que executa na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, na cidade de Ponta Grossa - PR.
Outro trabalho apresentado foi o da acadêmica Vera Lucia Palhano, que cursa o 2° período do curso de Lic. Em Artes Visuais e que também é bolsista do programa PIBID/2011, o tema abordado pela acadêmica foi: Como o Ensino de Arte é Visto na Escola, o tema proposto foi criado com base em uma oficina de desenho que foi aplicado no Colégio Estadual General Osório em Ponta Grossa - PR, para alunos da 7° série.
Contamos também com o acadêmico Diego Alexandre Divardim de Oliveira, que cursa o 4° período do curso, também integrante do programa PIBID/2010 e que apresentou o trabalho: Ontem, Hoje, Amanhã em construção: a arte contemporânea como processo. Apresentou fotos da cidade de Ponta Grossa - PR, envolvendo a estética da cidade e seu desenvolvimento ao longo do tempo.
Letícia Tadra do Carmo, que cursa o 4° período do curso de Lic. Em Artes Visuais apresentou: A Produção Autobiográfica em Artes Visuais: uma reflexão sobre vida e arte do autor. A trabalho apresentado foi com base no trabalho de conclusão do curso da acadêmica que está em construção e envolve a sua poética em descoberta durante o curso.
Outros acadêmicos do curso também participaram do evento como ouvintes para prestigiar os colegas e representar o curso bem como a universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.
Os trabalhos apresentados foram feitos com extrema dedicação sendo espelhos para futuros acadêmicos que querem aprofundar conhecimentos no campo da pesquisa. Os participantes representaram orgulhosamente o curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, bem como, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID.
Professores e Acadêmicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG e da Faculdade de Artes do Paraná - FAP.


Acima, alunos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, 2010/2011


Para mais Informações sobre a FAP e UEPG acesse: 

http://portal.uepg.br/
http://www.fap.pr.gov.br/


Postado por: Celina Woytecken de Carvalho





domingo, 6 de maio de 2012

O Grito

O grito (Foto: Divulgação)



A Obra o grito de Edvard Munch foi recentemente vendida por 119,9 milhões de dólares. Não atingiu o valor estimado de 150 milhões porém conseguiu ser a pintura mais cara da história.

O grito é considerado uma das obras mais importantes do movimento expressionista e tem quatro pinturas conhecidas.

Fonte:
globo g1

domingo, 8 de abril de 2012

Um resumo do todo

Olá, nosso blog tem como objetivo principal funcionar como um diário pra relatar as experiências obtidas com o projeto, e por isso, esse primeiro post vai ser um grande resumo das experiências do primeiro semestre do projeto, ou o segundo semestre do ano de 2011.



a)    Atividades desenvolvidas:
- reunião de integração com o PIBID de Artes Visuais 2009;
- I Seminário PIBID 2011;
- encontros de estudos com coordenação e professor supervisor da escola, a partir de textos sobre o cotidiano escolar e pesquisa;
- apresentação na escola Eugenio Malanski do Sub Projeto;
- palestra sobre o ECA, com a advogada Alana Águida Berti
- pesquisa sócio-antropológica com os pais dos alunos envolvidos;
- análise dos dados;
- atividade interdisciplinar de campo na escola Eugenio Malanski, com coleta de lixo e produção de uma instalação ao final;
- oficinas de desenho, cinema, fotografia e pintura na Escola General Osório;
- ida para a Bienal do Mercosul – Porto Alegre – RS
- oficinas de Stop Motion, Desenho, Quadrinhos, Pintura na Escola Eugenio Malanski;
- visita ao museu Oscar Niemeyer com as crianças da Escola Eugenio Malanski. 


a)     Resultados alcançados:
- aprofundamento teórico dos bolsistas;
- conhecimento da realidade escolar e seu entorno;
- prática de atividades artísticas;
- desenvolvimento de atividades interdisciplinares;
- intervenção no cotidiano escolar;
- aprimoramento de práticas artísticas e pedagógicas.

Obviamente, houveram dificuldades, existem dificuldades em tudo o que vale a pena ser feito. O primeiro semestre de projeto possuiu muitos sucessos e algumas falhas. Essas dificuldades foram superadas e contornadas e o projeto segue se desenvolvendo. 

Uma coisa que na minha opinião tem ajudado é que não estamos dando tiros no escuro aqui. Pudemos usar alguns dados e informações úteis que nos foram fornecidas pelo PIBID de 2009 que vem atuando na mesma escola.

 Foto: Coleta de lixo nas redondezas da escola Eugênio Malanski

Foto: Oficinas no colégio General Osório
 Foto: Oficinas na escola Eugenio Malanski, com participação de um bolsista de letras (Phellip Willian Gruber) um aluno que não faz parte do pibid (Guilherme Theodore).
 foto: Viagem para o MON
 foto: Viagem para o MON
 Foto: viagem para o MON
 
Foto: Alunos da escola Eugênio Malanski no MON